Os exauridos de olhos solitários
Nada têm a dizer.
Ouvem música como silêncios
Não reflectem espelhos
Enchem os dias vazios
de imóveis viagens
que só a fome alimenta.
Que importa que partam no derruir dos poentes
ou no dequitadura do novo dia?
Ó como é difícil a vida e a morte
Quando tudo está tingido de sangue