« A poesia não é um
dialecto Para bocas irreais…»
José Gomes Ferreira
Aqui:
Onde sempre irrompem
os primeiros acordes
da Primeira Sinfonia de Mahler
o incansaço das luas despidas
devaneia no teu regaço.
Tocas na vida, a fúria de esquecer
o sentido dos dias ferrugentos.
Andas nesta rua com olhos deslumbrados
roçagando palavras no musgo
que torna o mundo mais lúcido
Como se fosses pedra.
Granito com sonho de dar à chuva
a alegria varonil de quem ama