Alda Espírito Santo, poetisa de são tomé e princepe
Nome Completo: Alda Neves da Graça do Espírito Santo
Género Literário: Escritora e poetisa
Nascimento: 30 de abril de 1926, Luanda, Angola
Falecimento: 09 de março de 2010, São Tomé e Príncipe

Alda Espírito Santo, também conhecida por Alda Graça, teve a sua educação em Portugal, onde chegou a frequentar a Universidade.

O seu discurso descreve-se entre o relato quotidiano da ilha, impregnado de alusões simbólicas de esperança, ou do registo de anseios de transparência política: «uma história bela para os homens de todas as terras/ciciando em coro, canções melodiosas/numa toada universal» 08 até ao clamor da revolta de um povo oprimido como em «Onde estão os homens caçados neste vento de loucura»

Acabou por abandonar, em parte devido às suas actividades políticas, mas também por motivos económicos. Regressada a S. Tomé, veio a trabalhar como professora.

Na sua passagem por Lisboa, foi contemporânea, de Amílcar Cabral, Mário Pinto de Andrade, Agostinho Neto, Marcelino dos Santos, Francisco José Tenreiro e outras figuras do nacionalismo africano, designadamente na Casa dos Estudantes do Império.

Foi uma das mais conhecidas poetizas africanas de língua portuguesa, tendo ocupou s cargos de relevo nos governos de São Tome e Príncipe, como o de Ministra da Educação e Cultura, Ministra da Informação e Cultura tendo sido igualmente Deputada.

Os seus poemas aparecem nas mais variadas antologias lusófonas, nomeadamente em M. Andrade e F. J. Tenreiro, Poesia Negra de Expressão Portuguesa (1958); ª Margarida, Poetas de S.Tomé e Príncipe (1963); M. Ferreira, No Reino de Caliban II (1976); C. ª Medina, Sonha Mamana África (1988); O Coro dos Poetas e Prosadores de S.Tomé e Príncipe (1992); entre outros bem como em jornais e revistas de São Tomé e Príncipe, Angola e Moçambique.

Pulicações

  • 2008 - Mensagens do canto do Ossobó
  • 2008 - Tempo universal
  • 2008 - O relógio do tempo
  • 2006 - Cantos do solo sagrado
  • 2006 - O coral das ilhas
  • 2006 - Mensagens do solo sagrado
  • 2013 - Mataram o rio da minha cidade
  • 1978 - É Nosso o Solo Sagrada da Terra, 1978, Lisboa, Ulmeiro;
  • 1976 - O Jogral das Ilhas, 1976, São Tomé, e. a