Em Portugal, os textos literários mais antigos datam do século XII, momento que coincide com a expulsão dos árabes da península Ibérica e com a formação do Estado português.
Fruto da integração linguística e cultural existente entre Portugal e Galiza, a língua então falada na região que hoje se conhece como Portugal era o galego-português, e que persistiu entre os séculos XII e XIV. No século XV, as duas línguas foram separando-se tornando-se independentes.
O português moderno, ou seja, a língua portuguesa mais madura, que se aproxima da língua que falamos hoje, só surgiu no século XVI.
Tradicionalmente, é apontado o ano de 476, data da deposição do último imperador romano do Ocidente, Rómulo Augusto, por Odoacro, que transferiu mesmo as insígnias imperiais para Constantinopla, como sendo o seu inicio no período histórico entre a Antiguidade e a Época Moderna, a Idade Média, como qualquer outra divisão cronológica, apresenta datas discutíveis quanto ao seu início e fim.
Naturalmente se o início da Idade Média é polémico, o fim não é claro também: para além de 1453, ocupação de Constantinopla pelos Otomanos, também é apontado 1492, ano da primeira viagem de Colombo à América, o ano de 1517 (Guerras da Religião, ocorridas após a Reforma Protestante) ou 1598 ( Édito de Nantes), são igualmente datas referidas para o fim do período da Idade Média.
A civilização medieval caracterizou-se por um fraccionamento da autoridade política e um enfraquecimento da noção de Estado, tendo em conta a organização e centralidade romanas. A economia baseava-se na agricultura, embora o comércio e as manufacturas tenham tido algum progresso.
Socialmente, existia uma divisão em três grupos distintos: dois poderosos, a nobreza, guerreira e proprietária, e o clero, dominador mental e culturalmente, e um pobre, servil e maioritariamente camponês, o povo.
A literatura medieval é um tema vasto, pois abrange no seu essencial a produção escrita e disponível na Europa, (e não só) durante a Idade Média (o milénio que vai da queda do Império Romano em cerca de 500, até o início da Renascença florentina em fins do século XV).
A Literatura Portuguesa surge no século XII, na Idade Média, portanto. Tudo que se refere a respeito da Idade Média vale para Portugal: o que ocorre na sociedade, na Arte e na Literatura portuguesas é exemplo do que ocorre em toda a Europa.
Por uma questão de sistematização, até porque se trata de um complexo e rico campo de estudo que vai do totalmente sagrado ao exuberantemente profano, passando por todos os pontos intermediários, - vamos subdividir a literatura medieval Portuguesa em dois períodos: O período: dos Trovadores e o período: dos poetas Palacianos e Cronistas.
Resenha Histórica
- A Geração de 1960
- Barroco (Séc. XVI a XVIII)
- Classissimo em Portugal (Séc. XIV - XVI)
- Literatura Clássica (Séc. XVI a XVIII)
- Literatura Contemporânea (Séc. XX e XXI)
- Literatura Medieval (Séc. XII a XV)
- Novo Cancioneiro (Séc. XX e XXI)
- Período dos poetas Palacianos (Séc. XV)
- Período dos Trovadores (Séc. XII - XVI)
- Presença folha de arte e crítica Coimbra 1927 - 1940
- Renascimento (Séc. XVI a XVIII)